terça-feira, 30 de julho de 2013

28ª RT presente na 78ª Convenção Tradicionalista


A 78ª Convenção Tradicionalista, ocorreu na cidade de Porto Alegre/RS, no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho (Parque da Harmonia), nos dias 26 a 28 de julho de 2013, e como evento oficial do Movimento Tradicionalista Gaúcho, teve a seguinte programação:
26 de Julho - Sexta Feira:
13h00min - Credenciamento.
14h00min – 1ª Plenaria
17h00min – 2ª Plenaria
20h00min - Janta

27 de Julho - Sábado
09h00min – Abertura Oficial
10h30min – 3ª Plenaria
11h00min – Encerramento Credenciamento
12h00min – Almoço.
13h30min – 4ª Plenaria
15h00min – Espaço Cultural - 190 anos da Imigração Alemã.
Palestrante Silvio Aloysio Rockenbach – Diretor de Comunicação da Comissão Executiva das Comemorações dos 190 anos da Imigração Alemã no RS.
Lançamento dos Livros: “A História do Chimarrão”, “Diretrizes da Pilcha Gaúcha, traje atual: Comentada e Ilustrada” e “A Formiga e a Cigarra - uma nova história”.
Sessão de Autógrafos dos Livros: “Manual de Tradicionalismo Gaúcho”, “Ser Patrão”; “Contos acumulativos Com Fim” e “Pára, Pedro!”
15h45min – 5ª Plenaria (apreciação de recurso ético)
19h00min– Entrega dos Certificados
20h00min- Janta

28 de Julho – Domingo
10h00min – Sessão Solene de Encerramento
11h00min– Continuação da Entrega dos Certificados
11h30min – Almoço


A 28ª RT marcou presença no evento, participando dos trabalhos realizados durante o sábado, dia 27 de julho, com o Coordenador Antonio da Costa, Coordenadores Artísticos Katiê e Valdinei Ciocari, e agregado das pilchas, Rodrigo Bordignon. Ainda, fizeram-se presentes as prendas e peões da região, que prestigiaram o evento, adquirindo ainda mais conhecimento sobre as tradições deste pago.


Parte da delegação presente no evento:
- Carlos Eduardo Silva - 2º Peão Farroupilha da 28ª RT
- Milena Marques Freitas - 3ª Prenda Juvenil da 28ª RT
- Fernanda Bertotti - 1ª Prenda da 28ª RT
- Laís Marques Freitas - 1ª Prenda Mirim da 28ª RT
- Fábio Paloschi - 1º Peão Farroupilha da 28ª RT
- Karoline Paola Teixeira Cocco - 1ª Prenda Juvenil da 28ª RT
- Lucio Heleno Trombetta - 1º Guri Farroupilha da 28ª RT
- Valdinei Luis Ciocari - Coordenador Artístico da 28ª RT

Entrevero Artístico da 28ª RT

No último dia 14 de Julho de 2013, no CTG Rodeio da Querência de Frederico Westphalen-RS, ocorreu o 1º Entrevero Artístico da 28ª RT do ano de 2013, que iniciou as 9:30hs com o credenciamento dos participantes, estendendo-se até as 16 horas. Paralelo ao Entrevero, ocorreu o 4º Encontro de Patrões, Prendas e Peões da 28ª RT.
Reunindo invernadas artísticas de nove entidades da região, o evento contou com apresentações de grupos com danças tradicionais e coreografias de entrada e saída; e também, apresentações individuais de poesia, canto e instrumentos musicais, que muito contribuem para o engrandecimento da cultura gaúcha. O evento foi conduzidos pelos coordenadores artísticos da 28ª RT, Katiê e Valdinei Ciocari.
Entidades participantes do evento com invernadas artísticas:
- CTG Rodeio da Querência de Frederico Westphalen;
- CTG Os Tropeiros de Cristal do Sul;
- CTG Estância dos Carreteiros de Palmitinho;
- CTG Rancho Xucro de Ametista do Sul;
- CTG Sentinela da Coxilha de Caiçara;
- CTG Estância Alegre de Vista Alegre;
- CTG Galpão Estância da Mateada de Linha Santo Antonio;
- Minuano CTG de Iraí;
- CTG Querência do Cristal de Planalto.


sexta-feira, 26 de julho de 2013

Projeto Mala na Garupa leva cultura gaúcha à escolas do interior


  • Em malas de garupa, cavalarianos do CTG  Querência, levam  até alunos de escolas do interior do Vale do Taquari, livros sobre lendas e contos gauchescos, divulgando a cultura e a história do nosso povo. Os livros permanecem na escola por 15 dias.

  • Mais uma bela iniciativa - agora do nosso povo gaúcho - de propagar e divulgar as tradições do nosso pago... que sirva também de exemplo a cada um de nós tradicionalistas, como uma prova de que é possível sim, fazer a diferença, começando com um simples passo... Parabéns parabéns!!!
Mais informações no link: 
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2013/05/projeto-leva-biblioteca-sobre-cultura-gaucha-para-estudantes-do-interior-4127171.html
  • E Viva a tradição gaúcha, dos campeiros do Brasil!!!

O frio pede solidariedade


Com a queda nas temperaturas, buscamos abrigo ao redor do forgão a lenha, com palas e cobertores extras... mas e quem vive nas ruas?

Nestes casos, qualquer ajuda é sempre bem vinda, e não falta criatividade na hora de ajudar o próximo.
Que este simples exemplo do Libélula Brechó de Curitiba-PR sirva de lição e estímulo a todos nós gaúchos, para que também nós, tenhamos o coração aquecido neste inverno, ao compartilharmos com o próximo, um pouco do que temos...

Bela lição, belo exemplo...





PROGRAMAÇÃO DAS PLENÁRIAS NA CONVENÇÃO

PROGRAMAÇÃO 78ª CONVENÇÃO TRADICIONALISTA
                                           PORTO ALEGRE – RS – 26, 27 e 28 de Julho de 2013.

Sessões Plenárias

26/jul – sexta feira
13h00min - Credenciamento
14h00min – 1ª Sessão Plenária
 Regulamento Geral – Proposições n°s 11, 40, e 44
16h00min – 2ª Sessão Plenária
 Regulamento Campeiro, Esporte, FECARS e Artístico – Proposições n°s 18, 19, 25, 26, 6,  20, 5, 24, 50 e 41
20h00min - Janta


27/Jul – sábado
09h00min – Abertura Oficial
10h00min – 3ª Sessão Plenária
 Regulamento do ENART – Proposições n°s 4, 7, 14, 15, 16, 22, 23, 51e 52
11h00min – Encerramento Credenciamento
13h30min – 4° sessão Plenária
 Regulamento da Ciranda – Proposições n° 1, 1ª, 1B, 1C, 35, 47 e 48
15h00min – Espaço Cultural
15h45min – 5ª Sessão Plenária
 Regulamento do Entrevero – Proposições nºs 2, 2A, 2B e 54 
17h00min – 6ª Sessão Plenária
 Diretriz da Pilcha e Encilha, Traje Época e Lista Destaque
     Proposições n° 17, 29, 31, 49, 34 e 21
19h00min – Entrega Certificado
19h30min - Janta


28/jul – Domingo
10h00min – Sessão Solene de Encerramento
11h00min – Continuação da Entrega dos Certificados
11h30min – Almoço

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Cartão Tradicionalista

O QUE É

Dos Objetivos
Art. 218 - O Cartão de Identidade Tradicionalista foi criado com o objetivo de organizar e fortalecer o quadro de associados das entidades tradicionalistas, vinculando o seu portador a uma única entidade quando da representação em rodeios, torneios, competições artísticas etc...

Seção II
Da Regulamentação
Art. 219 - O cartão tradicionalista terá validade de 2 (dois) anos, para todos os sócios titulares ou dependentes. Parágrafo único - Os sócios e seus dependentes das entidades filiadas de participação, PLENA, PARCIAL e ESPECIAL, terão direito de encaminhar o Cartão Tradicionalista, desde que sua entidade esteja com a anuidade do ano em curso quitada.
Art. 220 - Nos casos de Patrão e Capataz, a validade será determinada pelo mandato na entidade.
Art. 221 - Os cartões administrativos terão validade de um ou dois anos, dependendo da função.
Art. 222 - São cartões administrativos: Diretoria do MTG, Conselho Diretor, Junta Fiscal,Coordenadores (validade de um ano), Narradores de Rodeios, Juizes de Campeira (validade de dois anos), Diretores de Departamentos, Prendas e Peões estaduais (validade de um ano) e outros cargos regionais incluindo prenda e peões.
Parágrafo único - Os cartões administrativos não dão o direito de participação em concursos, torneios esportivos e competições campeiras.
Art. 223 - As trocas de entidades, dentro da mesma região, somente poderão ser feitas após o sócio completar 1 (um) ano 12 (doze) meses com o cartão na entidade que está saindo.
§ 1º - Quando ocorrer troca de cidade dentro da mesma região, por motivo de mudança de residência ou de trabalho, as trocas de cartão poderão ocorrer a qualquer tempo desde que com as devidas comprovações de endereço e ou contrato de trabalho no nome do sócio.
§ 2º - Quando houver interesse em trocar de entidade antes de completar um ano de entidade, conforme o caput do artigo, o tradicionalista poderá solicitar o novo cartão que terá o custo de uma anuidade plena mais o valor do cartão, sendo este valor, menos o de referência do cartão, será destinado à entidade que está liberando o sócio e à coordenadoria, da seguinte forma: 50% (cinquenta por cento) para entidade e 50% (cinquenta por cento) para a coordenadoria. Estes valores excedentes ao valor do cartão devem ser retidos na origem, não sendo repassados ao MTG.
Art. 224 - As trocas de entidades de regiões diferentes poderão ser feitas a qualquer tempo, desde que haja comprova-ção de endereço ou contrato de trabalho na nova RT. 
Parágrafo único – Quando houver interesse em trocar de entidade e região sem as comprovações citadas no caput do artigo, o tradicionalista poderá fazê-lo seguindo o que diz o artigo 223 § 2º.
Art. 225 - Todo associado que trocar de entidade e ou de RT, não poderá efetuar outra mudança pelo período de 12 (doze) meses.
§ 1º - O controle das trocas, referente aos prazos, deverá ser feito pelas Coordenadorias que deverão manter uma listagem dos associados que trocaram de entidade e ou RT. REGULAMENTO GERAL 129 - COLETÂNEA 2012 - MTG
§ 2º - Quando houver interesse em trocar de entidade e ou região sem ter completado 12 meses na mesma, o tradicionalista poderá fazê-lo seguindo o que diz o artigo 223 § 2º.

Art. 226 - Todo sócio que solicitar troca de entidade deverá anexar ao pedido o cartão antigo e uma liberação assinada pelo Patrão da entidade que está deixando.

Parágrafo único – Em todas as situações previstas nos artigos 
223, 224 e 225 o tradicionalista somente poderá fazer UMA troca dentro do ano, a partir daí deverá cumprir o período de 12 (doze) meses até poder trocar novamente, cabendo este controle às coordenadorias.
Art. 227 - O associado poderá possuir dois Cartões de Identidade Tradicionalista, podendo concorrer por duas entidades, nos seguintes casos:
I - Quando sua entidade de origem possuir exclusivamente Departamento Artístico.
II - Quando sua entidade de origem possuir exclusivamente Departamento Campeiro.
Parágrafo único - O Cartão artístico ou campeiro, especificamente, somente será fornecido, se comprovadamente as entidades não possuírem os respectivos departamentos e sendo as duas entidades parciais da mesma região.



segunda-feira, 22 de julho de 2013

Convocação para a 78ª Convenção Tradicionalista



 CONVOCAÇÃO


Por determinação do Presidente, Erival Bertolini, convocamos os Senhores Conselheiros, Coordenadores Regionais, membros da Junta Fiscal, Primeira Prenda e Peão Farroupilha do Rio Grande do Sul, para a 78ª Convenção Ordinária que se realizará na cidade de Porto Alegre/RS, no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho (Parque da Harmonia), Av. José Loureiro da Silva, 255, nos dias 26 a 28 de julho de 2013, com a seguinte programação:

26 de Julho - Sexta Feira:
13h00min - Credenciamento.
14h00min – 1ª Plenaria
17h00min – 2ª Plenaria
20h00min - Janta

27 de Julho - Sábado
09h00min – Abertura Oficial
10h30min – 3ª Plenaria
11h00min – Encerramento Credenciamento
12h00min – Almoço.
13h30min – 4ª Plenaria
15h00min – Espaço Cultural - 190 anos da Imigração Alemã.
Palestrante Silvio Aloysio Rockenbach – Diretor de Comunicação da Comissão Executiva das Comemorações dos 190 anos da Imigração Alemã no RS.
Lançamento dos Livros: “A História do Chimarrão”, “Diretrizes da Pilcha Gaúcha, traje atual: Comentada e Ilustrada” e “A Formiga e a Cigarra - uma nova história”.
Sessão de Autógrafos dos Livros: “Manual de Tradicionalismo Gaúcho”, “Ser Patrão”; “Contos acumulativos Com Fim” e “Pára, Pedro!”
15h45min – 5ª Plenaria (apreciação de recurso ético)
19h00min– Entrega dos Certificados
20h00min- Janta

28 de Julho – Domingo
10h00min – Sessão Solene de Encerramento
11h00min– Continuação da Entrega dos Certificados
11h30min – Almoço





sexta-feira, 19 de julho de 2013

Palavra de Prenda

VESTIMENTA GAÚCHA

Por Erica Mendes


Pilcha masculina:

* Bombacha:  Calça de origem turca, usada pelos pobres na Guerra do Paraguai. São largas na Fronteira, médias no Planalto e estreitas na Serra, quase sempre com "favos de mel". Necessariamente de cós largo, sem alças para a cinta e com dois bolsos grandes nas laterais. Em ocasiões festivas tem cores claras, sóbrias e escuras para viagens ou trabalho.

* Camisa: Cores sóbrias ou claras, com padrão liso ou riscado discreto com gola esporte ou social. Mangas curtas para ocasiões informais ou de lazer e longas para eventos sociais-formais.

* Lenço: Atado ao pescoço, de uma ou duas cores ou xadrez miúdo e mesclado. Na cor vermelha, branca, azul, amarelo, encarnado, preto (para luto) e bege. Xadrez de branco e preto é para luto aliviado.
 Existem diversos tipos diferentes de nó:
- Comum: Simples e ximango
- Farroupilha: Três-galhos, amizade, saco-de-touro
- Pachola: 2 posições - destro e canhoto
- Republicano: Borboleta e dois-topes
- Quadrado: Quatro-cantos, rapadura e maragato.
- Namorado: 3 posições - Livre, querendão e apaixonado
- Crucifixo: Religioso

* Pala: Diferentemente do poncho, cuja origem é gauchesca e que serve para proteger apenas do frio e da chuva, o pala tem origem indígena e serve para proteger contra o frio, sendo de lã ou algodão, e de seda para proteger contra o calor.

* Bota: O uso de botas brancas é vedado.

* Guaiaca (espécie de cinto): Para guardar moedas, palhas e fumo, cédulas, relógio e até pistola.

* Esporas: "Chilenas" ou "nazarenas" de prata ou de outro metal.

* Tirador: Para lida campeira, sem enfeites.

* Colete

* Chapéu e barbicacho: Usados como proteção contra o sol. Não é recomendado o uso do chapéu em lugares fechados, como no interior de um galpão.

* Paletó

* Faixa: Tira de pano, preferencialmente de lã, usada na cintura com o propósito de prender a bombacha.

* Faca

Pilcha feminina:

Procura não contrastar com o recato da mulher gaúcha, havendo recomendações quanto a mangas, decotes, golas, cabelos, maquiagens, etc.

* Vestido: Vestido, saia e casaquinho, de uma ou duas peças, com a barra da saia no peito do pé. Pode ser godê, meio-godê, em panos, em babados, ou evasês.

* Saia de armação: Discreta e leve, na cor branca, diferentemente da indumentária típica baiana.

* Bombachinha: Ceroulas na cor branca, de comprimento até os joelhos. Pode ser rendada ou não.

* Meias: As meias devem ser longas, brancas ou beges, para moças e senhoras, admitindo-se as coloridas discretas para as gurias (mirins). As mais maduras podem usar meias de tonalidades escuras.

* Sapatos: Os sapatos (pretos, brancos ou beges) podem ter salto 5 ou meio salto com tira sobre o peito do pé, que abotoe do lado de fora, para moças e senhoras. As gurias (mirins) usarão sapatos com tira sobre o pé, tipo sapatilha. Também podem ser usadas botinhas fechadas atendendo às respectivas descrições.

* Acessórios: 
- Permitidos - Fichu de seda com franjas ou de crochê, preso com broche ou camafeu, chale (especialmente para as senhoras), brincos discretos, anéis (um ou dois), camafeu ou broche, capa de lã ou seda, leque, faixa de prenda ou crachá, chapéu (em ambientes abertos).
- Não permitidos - Brincos de plástico ou similar colorido, relógios e pulseiras, luvas ou meias-luvas e colares. Sombras, batons ou unhas coloridas em excesso, sapatilhas amarradas nas pernas, saias de armação com estruturas rígidas.

* Cabelo: O cabelo é solto ou semi-preso, para as prendas mirins e também juvenis, e para prendas adultas pode-se usar coque.

* Da mesma forma que existe para o peão há para as prendas a pilcha para lida campeira e para prática de esportes, sendo semelhante à masculina, inclusive com bombacha (bombacha feminina). Na verdade, porém, não há bombachas de mulher já que, tradicional e historicamente, mulheres nunca usaram roupas (calças) de homens nos campos do Rio Grande ou do Uruguai, Paraguai e Argentina. Seria tão ridículo quanto um gaúcho, um homem, - em especial um que pretende preservar e divulgar as tradições, o que, na verdade as negaria mais do que não usar roupa tradicionalista alguma - querer ou usar, mesmo, de fato, um vestido de prenda, numa festa, com seus longos bigodes e lenço no pescoço.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

44ª Ciranda Cultural de Prendas e 26º Entrevero Cultural de Peões - Fase Regional - 28ª RT


      No dia 29 de Junho de 2013, aconteceu a 44ª Ciranda Cultural de Prendas e o 26º Entrevero Cultural de Peões - Fase Regional, em todas as trinta regiões do Estado, sendo que as provas iniciaram-se às 9 horas da manhã, com a abertura dos envelopes com as provas escritas. 

     Este ano, o CTG Sentinela da Coxilha de Caiçara-RS, sediou a Ciranda e o Entrevero, em função de que as prendas e o guri desta entidade, foram os concorrentes no Estado (Gabriela - 1ª Prenda Juvenil; Larissa - 1ª Prenda Mirim e Cristhian - 1º Guri Farroupilha).

     Participaram os seguintes concorrentes, nas categorias abaixo:

     - Prenda Mirim: Lais Marques Freitas do CTG Rancho Xucro; Lais Panno do Minuano CTG e Ana Júlia Sommer do CTG Gaudérios do Rodeio;

    - Prenda Juvenil: Alissandra Matje do CTG Fronteira do Rio Grande; Bruna Silva do CTG Estância Alegre; Jennifer Cadoná Lunardi do CTG Porteira Aberta; Karoline Paola Teixeira Cocco do CTG Sentinela da Coxilha; Milena Marques Freitas do CTG Rancho Xucro e Mariluize Garbin do CTG Gaudérios do Rodeio;

     - Prenda Adulta: Fernanda Bertotti do CTG Rodeio da Querência; e Tainara Gatti do CTG Gaudérios do Rodeio;

     - Guri Farroupilha: Artur Zanatta da Costa do CTG Rancho Xucro; e Lucio Heleno Trombetta do CTG Sentinela da Coxilha;

     - Peão Farroupilha: Carlos Eduardo Silva do CTG Querência do Cristal; e Fabio Paloschi do CTG Rodeio da Querência.

     Pela parte da manhã, foram realizadas as provas escritas, com questões sobre geografia do RS, história do RS e parte da história do Brasil, folclore, tradição e tradicionalismo, sendo que as categorias de prenda juvenil e adulta e peão também precisaram fazer uma redação.

     Na sequência, foram feitas as provas oral (com tema sorteado) e artística dos guris e peões, a qual é composta das seguintes provas:
- declamar
- cantar, tocar ou trovar
- dançar ritmo gaúcho de salão
- dançar dança tradicional. 

     Após o almoço, na parte da tarde, o concurso foi retomado com as mostras folclóricas das prendas, sendo que a categoria mirim deveria apresentar Lendas e contos, e as categorias juvenil e adulta, Arte da Costura ou Literatura Regional.

     A seguir, foram realizadas as demonstrações artísticas das prendas, compostas por declamação ou canto, dança tradicional e de salão; e ainda, a prova oral com tema sorteado para as categorias juvenil e adulta, sendo que a mirim, pode escolher tema de sua vontade para apresentar.

     Paralelo a prova artística das prendas, foram realizadas as provas campeiras dos guris e peões, na sede campeira do CTG, sendo desenvolvidas provas a pé:  escolhida (trançar tentos de couro) e sorteada (cevar o mate, charquear e assar churrasco); prova a cavalo escolhida (prova de rédeas) e prova de encilha, com demonstração das três andaduras do cavalo (passo, trote, galope).

     A comissão avaliadora do concurso veio da 9ª Região Tradicionalista e contribuíram de forma primorosa para o bom andamento das provas realizadas. A noite, seguiu-se fandango com o Grupo Gaitaço Nativo, e a Coordenadoria da 28ª RT, na pessoa do Coordenador Antonio da Costa, acompanhado do patrão da entidade anfitriã, Sr. Gentil Santo Andreolla e do vice-coordenador Luiz Paulo Gomes Franken, fizeram a abertura do envelope com os resultados das provas realizadas durante o dia, sendo esta a classificação obtida:

3ª Prenda Mirim da 28ª RT - Ana Julia Sommer
2ª Prenda Mirim da 28ª RT - Lais Panno
1ª Prenda Mirim da 28ª RT - Lais Marques Freitas

2º Guri Farroupilha da 28ª RT - Artur Zanatta da Costa
Guri Farroupilha da 28ª RT - Lucio Heleno Trombetta

3ª Prenda Juvenil da 28ª RT - Milena Marques Freitas
2ª Prenda Juvenil da 28ª RT - Jennifer Cadona Lunardi
1ª Prenda Juvenil da 28ª RT - Karoline Paola Teixeira Cocco

2º Peão Farroupilha da 28ª RT - Carlos Eduardo Silva
Peão Farroupilha da 28ª RT - Fábio Paloschi

2ª Prenda da 28ª RT - Tainara Gatti
1ª Prenda da 28ª RT - Fernanda Bertotti

Registro dos concorrentes, no momento da divulgação dos resultados.

     O Jornal O Alto Uruguai publicou interessante matéria sobre o concurso havido, na edição do dia 06 de Julho, conforme pode ser conferido no link abaixo:

http://www.oaltouruguai.com.br/publicacao-5889-Regioes_tradicionalistas_escolhem_prendas_e_peoes.fire

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Palavra de Prenda

Danças tradicionais gaúchas e suas origens

Por Erika Delalibera



Anu: Dançada primeiramente em Portugal, caracteriza-se por ter duas partes bem distintas, a primeira, um minueto (dança de caráter cerimonioso) e a segunda, o sapateio (parte alegre, viva). É dançada com pares soltos. Gozou de alta popularidade em meados do séc. passado.

Balaio: Contribuição dada pelos açorianos, teve bastante aceitação pelo povo brasileiro em geral. Na coreografia as mulheres giram rapidamente sobre os calcanhares e se abaixam fazendo com que o vento se embolse nas saias, dando aspecto, de um balaio. Dança-se com pares soltos e independentes. Caracterizada pela formação de duas rodas.
Cana-verde: Dança de roda vinda de Portugual, tornou-se popular em todo Brasil, cada estado adotou sua variante da original, caracteriza-se pelas trocas de pares da direita e da esquerda.
Caranguejo: Não se sabe ao certo a origem dessa dança de roda, sabe-se apenas que há referências desde o séc. XIX, caracterizada pelo balancê das prendas e pela troca constante de pares.
Chico Sapateado ou Chiquinho: Apresenta coreografia em que ora o par se enlaça, normalmente pela cintura como nos dias atuais e executa passos de polca, ora tomam-se pelas pontas dos dedos da mão direita e realizam giros e sapateios.
Chimarrita: Trazida pelos açorianos, com o nome de “Chamarrita”, passou da coreografia de pares enlaçados (dançava-se uma mistura de chote e valsa) a atual coreografia, caracterizada por fileiras opostas de peões e prendas que encontram-se e desencontram-se num ritual de namoro, passando a chamar-se de “Chimarrita”.
Chimarrita-balão: Semelhança com a tradicional “Chimarrita” só no nome. È assim chamada pôr ser uma dança de roda, em forma de balão, durante a dança os pares e a roda giram juntos.
Chotes Carreirinha: Do francês “schothisch”, veio para o Brasil devido a necessidade de danças de pares enlaçados. O carreirinha foi muito dançado aqui no Sul, é uma das mais simples coreografias dos chotes. Como a rancheira caracteriza-se pelos passos de juntar da chamada “Carreirinha”.
Chote das Setes Voltas: A peculiaridade dessa dança, o próprio nome já diz, as setes voltas que o par deve realizar na valseadinha da dança, girando num sentido, e de imediato, em sentido contrário.
Chotes de Quatro Passi: Outra variante dos chotes, de origem italiana, conserva-se ainda hoje a letra da melodia.
Chote Inglês: Suas características dão a impressão de ser tema do ciclo dos Palácios Europeus. Como o Anu e a Quero-mana, dividi-se um duas partes, a primeira, cerimoniosa, a segunda, um chote bem descontraído.
Chotes de Duas Damas: Essa é uma dança excepcional, não só no meio gauchesco mas também no meio universal, pois um único homem dança com duas mulheres ao mesmo tempo.
Maçanico: Uma das danças mais alegres do Rio Grande do Sul. É uma coreografia de fácil aprendizagem. Pôr suas características, diz-se que foi trazida pelos portugueses, principalmente à Santa Catarina e depois ao Rio Grande Do Sul. O nome advém de uma ave sul brasileira de nome “Maçanico”
Meia-canha: Dança em que se postam, homens e mulheres em círculo a rodar. Sua principal características são as trocas de versos.
Pau-de-fitas: Considerada a “dança universal”, a origem dessa marca tão difundida, se desconhece. No Brasil, dançava-se a “Dança das Fitas” nas Festas de Reis, cada Estado adotou um nome próprio e figuras diferentes. No RS, dança-se atualmente três figuras: a trama, a trança e a rede de pescador.
Pezinho: A dança mais popular do folclore rio-grandense. É uma dança simples de caráter totalmente contagiante. Caracteriza-se pela obrigatoriedade dos pares cantarem a melodia a não apenas executarem os passos.
Quero-mana: Tornou-se popular também em SC e PR, quando estavas prestes a desaparecer, adquiriu uma força vital que a fez perdurar. Assemelha-se com o Anu, a primeira parte, um minueto e a segunda, um bate-pé executado por peões e prendas.
Rancheira de Carreirinha: A rancheira foi muito popular no Uruguai e Argentina. Caracteriza-se pela “carreirinha” que são passos de juntar, nessa, a letra da música, é um convite a bailar a rancheira – Vem cá, vem cá, minha linda gauchinha. Pra nós, dançar, rancheira de carreirinha.
Rilo: Vinda da Escócia, tornou-se popular no RS em meados do séc. XIX, dançada em roda, é uma coreografia de três figuras básicas, onde há troca de pares constante. È uma dança onde deve-se expressar alegria e vivacidade.
Roseira: Dançada em roda, com pares dependentes, assemelha-se com a “Chimarrita-balão”, dançada num ritmo mais lento, compreende duas figuras básicas: a roseira e o chote.
Sarrabalho: De origem Ibérica, é dançada com pares soltos, caracteriza-se pela dama acompanhar o cavalheiro no bate-pé (sapateio), ambos usam os movimentos da castanholas.
Tatu “com volta no meio”: O tatu caracteriza-se pôr ser uma história contada em versos – Eu vim pra contar a história de um tatu que já morreu, passando muito trabalho pôr esse mundo de Deus … – é dançada pôr pares independentes, chama-se “com volta no meio”, pelos giros que a prenda faz durante a voltinha no meio.
Tatu de Castanholas ou Tatu Novo: Diferencia-se do outro tatu por ser uma dança de pares soltos e independentes. Originou-se no 35 CTG, sua principal características é o sapateio executado pelos peões, um sapateio fixo e dinâmico.
Tirana do lenço: De origem espanhola, é dançada ora com pares soltos ora com pares ligados pelo lenço. Existem vários tipos de tirana. As mais conhecidas são a “Tirana do Ombro”(peões e prendas tocam-se nos ombros) e a “Tirana do Lenço”(peões e prendas acenam lenços em gestos amorosos), hoje a atual tira na dançada no Estado.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Palavra de Prenda

Literatura do Rio Grande do Sul

Por Alana Fabris

A literatura rio-grandense se refere à literatura sobre a história e a cultura. Compreende obras escritas por autores gaúchos, como tabe radicados no estado.

O Partenon Literário
Na metade do século XIX, em um período de grande efervescência político-social, causado pelos movimentos republicanos e abolicionistas, ocorreu a fundação da Sociedade Partenon Literário em Porto Alegre. Tal sociedade reuniu diversos intelectuais rio-grandenses que exploraram os mais variados gêneros literários ao escreverem sobre a cultura e a história de seu estado, sempre mesclando o discurso literário com o político. A partir da década de 1870, ela expressou cada vez mais seu descontentamento com as políticas da Corte Imperial e seu comprometimento com o separatismo.
Os nomes mais importantes do Partenon Literário foram Caldre e Fião, os irmãos Apolinário, Aquiles e Apeles Porto-Alegre, Carlos Von Koseritz, Lobo da Costa, Hilário Ribeiro, Múcio Teixeira e Luciana de Abreu. De fato, Caldre e Fião, presidente da sociedade, foi o autor de A Divina Pastora (1847), o primeiro romance da literatura gaúcha e o segundo da história da Literatura do Brasil.
O Partenon Literário cessou suas atividades literárias por volta de 1885.

Simbolistas do Rio Grande do Sul

Há quatro poetas simbolistas no Rio Grande do Sul.:

1-Eduardo Guimarães: Nasceu em 1892 e morreu 1928, escreveu seu primeiro poema rio-grandense, aos 16 anos, mas não escrevia só poemas. Algumas de suas obras mais conhecidas.
* Caminho da Vida
* A Divina Quimera
* As Mulheres de D. João
* Dispersos

2-Alceu Wamosy: Nasceu em 1985 e morreu e 1923, as 18 anos de idade publicou seu primeiro livro Flâmulas. Suas obras:
* Terra Virgem
* Coroa de Sonhos
* Poesias Completas
* Poesia Completa

3-Álvaro Moreyra: Nasceu em 1888 e morreu em 1964, poeta, viajou por vários lugares e em 1958 ganhou seu premio de melhor disco de poesias . Algumas poesias e poemas:
Poesias:
* Degenerada
* Casa desmoronada
* Elegia da bruma
* Legenda da luz e da vida
* Lenda das rosas
* Circo
* Caixinha dos três segredos

4-Felipe Daudt de Oliveira: Nasceu em 1890 3 morreu em 1933, fez varias obras mas as publicadas foram Alguns Poemas e prosas Livro Póstumo .

Pré-modernismo

João Simões Lopes Neto é o principal escritor regionalista dos gaúchos, autor de obras como Contos Gauchescos e Lendas do Sul, que valorizaram a tradição oral peculiar da região da Campanha. Outros regionalistas foram Alcides Maya, Amaro Juvenal e Darcy Azambuja.

Petas modernistas
Mário Quintana, Augusto Meyer e Raul Bopp formam a trindade modernista do Rio Grande do Sul.

Obras :

Mário Quintana:
* A rua dos catavendos
* Sapato florido
* Caderno H
* Esconderijos do Tempo
* Nariz de vidro

Augusto Meyer:
* A ilusão
* Sorriso interior
* Literatura & poesia, poema em prosa
* Machado de Assis
* Preto & Branco
* Guia do folclore gaúcho
* Segredos da Infância

Raul Bopp:
* Cobra Norato
* Urucungo
* Poesias
* America
* Longitudes

E havia também uma poetisa Lila Ripoll algumas de suas obras são:
* D mãos postas
* Céu vazio
* Por que?
* Águas móveis

Romance de 30

A obra mais importante deste período é, sem dúvida, a trilogia O Tempo e o Vento, de Veríssimo, que resgata duzentos anos da história do Rio Grande do Sul.

Literatura gaúcha contemporânea

Na poesia, destacam-se Carlos Nejar, um dos “imortais” da Academia Brasileira de Letras, Armindo Trevisan, Lara de Lemos e Moacyr Scliar.
Quanto aos ficcionistas gaúchos, podemos citar diversos autores: Josué Guimarães, Alcione Sortica, Luís Fernando Veríssimo, Lya Luft, José Clemente Pozenato, Tabajara Ruas, Luiz de Miranda, Luiz Antonio de Assis Brasil, João Gilberto Noll, Caio Fernando Abreu, Charles Kiefer, entre muitos outros.

Até hoje, a literatura gaúcha é um exemplo, com suas obras, que viraram novelas e ganharam reconhecimento no Brasil.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Palavra de Guri


O Acordeon 

Por Luciano Cavalin

A Origem

Foi há aproximadamente 2.700 anos antes de Cristo, que foi inventado na China um instrumento denominado Chang. Que era uma espécie de órgão portátil tocado pelo sopro da boca. Tinha a forma de uma Fênix (aquela ave mítica que renasce das cinzas), que os chineses consideravam o imperador das aves. O Chang era dividido em 3 partes:
1. Recipiente de ar
2. Canudo de sopro
3. Tubos de bambu

Olhando de longe, o recipiente de ar parece o bojo de um bule de chá. O canudo de sopro tem a forma de um bico de bule ou do pescoço de um cisne. A quantidade dos tubos de bambu variava, porém, a mais usada é a de 17. Interessante é que destes 17 tubos de bambu , 4 não têm a abertura em baixo para entrada do ar, são mudos, são colocados somente por uma questão de estética. Na parte superior do recipiente de ar ou reservatório de ar, existem as perfurações onde são fixados os tubos de bambu e em cada tubo é colocado a lingueta ou palheta, para produzir o som. Este recipiente (espécie de cabaça ) é abastecido constantemente pelo sopro do musico, que tapa com as pontas dos dedos os pequenos orifícios que existem na parte inferior de cada tubo. De acordo com a musica a ser executada ele vai soltando os dedos, podendo formar até acordes. Em cada tubo de bambu há um caixilho próprio para ser colocada a lingueta, presa por uma extremidade e solta na outra , que vibra livremente quando o ar comprimido a agita.
O Chang é o percursor do Harmônio e do Acordeon, pois foi o primeiro a ser idealizado e construído na família dos instrumentos de palheta.
Bem mais tarde, com a escala cromática, foi realmente que acordeon (ou pelo menos o mais próximo do que conhecemos hoje) teve sua forma melhorada, pode produzir qualquer melodia ou harmonia e inúmeros fabricantes o aperfeiçoaram colocando registros, tanto na mão direita com na esquerda, para maior variedade de sons. Ah, e não podemos deixar de falar que é na Itália em que se fabricam os melhores acordeões, tendo sido os primeiros construídos em 1863 em Castelfidardo, em Ancona, surgindo depois Paolo Soprani e Stradella-Dellapé. Nos EUA há diversas fábricas, sendo a marca Excelsior a mais famosa. Na Alemanha foi construído o primeiro Acordeon em 1822, em Berlim, e daquele país vem a famosíssima marca Hohner.
Bem, resumidamente são estas as origens do Acordeon, o belo instrumento que vem sendo constantemente aperfeiçoado pelos fabricantes que, entusiasmados com sua grande aceitação, procuram melhorá-lo, não só na parte mecânica como também na sonoridade.

O Acordeon no Brasil
O primeiro Acordeon que chegou ao Brasil chamava-se concertina (Acordeon cromático de botão com 120 baixos). O Acordeon tornou-se popular principalmente no nordeste, centro-oeste e sul do Brasil. Os primeiros gêneros (fado, valsa, polca, bugiu, caijun etc.) retratavam o folclore dos imigrantes portugueses, alemães, italianos, franceses e espanhóis.
No Rio Grande do Sul, o acordeon é mais conhecido como gaita, e a gaita-ponto (acordeon diatônico) também é conhecido como gaita-botoneira, gaita de botão ou simplesmente botoneira. No sul, especialmente no Rio Grande do Sul, devido ao fato de sua música tradicionalista, ter a gaita como majestade e rainha dos bailes, o instrumento ficou muito conhecido, logo, grandes nomes surgiram, que também foram precursores da música gaúcha, como Adelar Bertussi, Albino Manique, Edson Dutra, Porca Véia, Renato Borghetti, dentre outros.

Como Funciona um Acordeon?
Há dois tipos de acordeon, o diatônico ou piano e o cromático, apresentando botões dos dois lados, sendo que no lado direito a disposição dos botões segue a ordem das escalas cromáticas. Além desses tipos, hoje existe o acordeon de baixo solto que é construído com o campo esquerdo do piano, sendo possível formar acordes mais sofisticados.

O instrumento consiste em duas caixas retangulares dispostas em posição vertical ligadas entre si por um fole de cartão plissado. Dentro das caixas estão as palhetas que, acionadas pela agitação de dois tipos de teclado, emitem som pela vibração da passagem do ar que é empurrado através dos movimentos do fole. O peso do acordeom pode variar de dois a dezesseis quilos.


quinta-feira, 4 de julho de 2013

A Carta de Princípios




A "Carta de Princípios" atualmente em vigor foi aprovada no VIII Congresso Tradicionalista, levado a efeito no período de 20 a 23 de julho de 1961, no CTG "O Fogão Gaúcho" em Taquara, e fixa os seguintes objetivos do Movimento Tradicionalista Gaúcho:

I - Auxiliar o Estado na solução dos seus problemas fundamentais e na conquista do bem coletivo.

II - Cultuar e difundir nossa História, nossa formação social, nosso folclore, enfim, nossa Tradição, como substância basilar da nacionalidade.

III - Promover, no meio do nosso povo, uma retomada de consciência dos valores morais do gaúcho.

IV - Facilitar e cooperar com a evolução e o progresso, buscando a harmonia social, criando a consciência do valor coletivo, combatendo o enfraquecimento da cultura comum e a desagregação que daí resulta.

V - Criar barreiras aos fatores e idéias que nos vem pelos veículos normais de propaganda e que sejam diametralmente opostos ou antagônicos aos costumes e pendores naturais do nosso povo.

VI - Preservar o nosso patrimônio sociológico representado, principalmente, pelo linguajar, vestimenta, arte culinária, forma de lides e artes populares.

VII - Fazer de cada CTG um núcleo transmissor da herança social e através da prática e divulgação dos hábitos locais, noção de valores, princípios morais, reações emocionais, etc.; criar em nossos grupos sociais uma unidade psicológica, com modos de agir e pensar coletivamente, valorizando e ajustando o homem ao meio, para a reação em conjunto frente aos problemas comuns.

VIII - Estimular e incentivar o processo aculturativo do elemento imigrante e seus descendentes.

IX - Lutar pelos direitos humanos de Liberdade, Igualdade e Humanidade.

X - Respeitar e fazer respeitar seus postulados iniciais, que têm como característica essencial a absoluta independência de sectarismos político, religioso e racial.

XI - Acatar e respeitar as leis e poderes públicos legalmente constituídos, enquanto se mantiverem dentro dos princípios do regime democrático vigente.

XII - Evitar todas as formas de vaidade e personalismo que buscam no Movimento Tradicionalista veículo para projeção em proveito próprio.

XIII - Evitar toda e qualquer manifestação individual ou coletiva, movida por interesses subterrâneos de natureza política, religiosa ou financeira.

XIV - Evitar atitudes pessoais ou coletivas que deslustrem e venham em detrimento dos princípios da formação moral do gaúcho.

XV - Evitar que núcleos tradicionalistas adotem nomes de pessoas vivas.

XVI - Repudiar todas as manifestações e formas negativas de exploração direta ou indireta do Movimento Tradicionalista.

XVII - Prestigiar e estimular quaisquer iniciativas que, sincera e honestamente, queiram perseguir objetivos correlatos com os do tradicionalismo.

XVIII - Incentivar, em todas as formas de divulgação e propaganda, o uso sadio dos autênticos motivos regionais.

XIX - Influir na literatura, artes clássicas e populares e outras formas de expressão espiritual de nossa gente, no sentido de que se voltem para os temas nativistas.

XX - Zelar pela pureza e fidelidade dos nossos costumes autênticos, combatendo todas as manifestações individuais ou coletivas, que artificializem ou descaracterizem as nossas coisas tradicionais.

XXI - Estimular e amparar as células que fazem parte de seu organismo social.

XXII - Procurar penetrar e atuar nas instituições públicas e privadas, principalmente nos colégios e no seio do povo, buscando conquistar para o Movimento Tradicionalista Gaúcho a boa vontade e a participação dos representantes de todas as classes e profissões dignas.

XXIII - Comemorar e respeitar as datas, efemérides e vultos nacionais e, particularmente o dia 20 de setembro, como data máxima do Rio Grande do Sul.

XXIV - Lutar para que seja instituído, oficialmente, o Dia do Gaúcho, em paridade de condições com o Dia do Colono e outros "Dias" respeitados publicamente.

XXV - Pugnar pela independência psicológica e ideológica do nosso povo.

XXVI - Revalidar e reafirmar os valores fundamentais da nossa formação, apontando às novas gerações rumos definidos de cultura, civismo e nacionalidade.

XXVII - Procurar o despertamento da consciência para o espírito cívico de unidade e amor à Pátria.

XXVIII - Pugnar pela fraternidade e maior aproximação dos povos americanos.

XXIX - Buscar, finalmente, a conquista de um estágio de força social que lhe dê ressonância nos Poderes Públicos e nas Classes Rio-grandenses para atuar real, poderosa e eficientemente, no levantamento dos padrões de moral e de vida do nosso Estado, rumando, fortalecido, para o campo e homem rural, suas raízes primordiais, cumprindo, assim, sua alta destinação histórica em nossa Pátria.