sexta-feira, 12 de julho de 2013

Palavra de Prenda

Literatura do Rio Grande do Sul

Por Alana Fabris

A literatura rio-grandense se refere à literatura sobre a história e a cultura. Compreende obras escritas por autores gaúchos, como tabe radicados no estado.

O Partenon Literário
Na metade do século XIX, em um período de grande efervescência político-social, causado pelos movimentos republicanos e abolicionistas, ocorreu a fundação da Sociedade Partenon Literário em Porto Alegre. Tal sociedade reuniu diversos intelectuais rio-grandenses que exploraram os mais variados gêneros literários ao escreverem sobre a cultura e a história de seu estado, sempre mesclando o discurso literário com o político. A partir da década de 1870, ela expressou cada vez mais seu descontentamento com as políticas da Corte Imperial e seu comprometimento com o separatismo.
Os nomes mais importantes do Partenon Literário foram Caldre e Fião, os irmãos Apolinário, Aquiles e Apeles Porto-Alegre, Carlos Von Koseritz, Lobo da Costa, Hilário Ribeiro, Múcio Teixeira e Luciana de Abreu. De fato, Caldre e Fião, presidente da sociedade, foi o autor de A Divina Pastora (1847), o primeiro romance da literatura gaúcha e o segundo da história da Literatura do Brasil.
O Partenon Literário cessou suas atividades literárias por volta de 1885.

Simbolistas do Rio Grande do Sul

Há quatro poetas simbolistas no Rio Grande do Sul.:

1-Eduardo Guimarães: Nasceu em 1892 e morreu 1928, escreveu seu primeiro poema rio-grandense, aos 16 anos, mas não escrevia só poemas. Algumas de suas obras mais conhecidas.
* Caminho da Vida
* A Divina Quimera
* As Mulheres de D. João
* Dispersos

2-Alceu Wamosy: Nasceu em 1985 e morreu e 1923, as 18 anos de idade publicou seu primeiro livro Flâmulas. Suas obras:
* Terra Virgem
* Coroa de Sonhos
* Poesias Completas
* Poesia Completa

3-Álvaro Moreyra: Nasceu em 1888 e morreu em 1964, poeta, viajou por vários lugares e em 1958 ganhou seu premio de melhor disco de poesias . Algumas poesias e poemas:
Poesias:
* Degenerada
* Casa desmoronada
* Elegia da bruma
* Legenda da luz e da vida
* Lenda das rosas
* Circo
* Caixinha dos três segredos

4-Felipe Daudt de Oliveira: Nasceu em 1890 3 morreu em 1933, fez varias obras mas as publicadas foram Alguns Poemas e prosas Livro Póstumo .

Pré-modernismo

João Simões Lopes Neto é o principal escritor regionalista dos gaúchos, autor de obras como Contos Gauchescos e Lendas do Sul, que valorizaram a tradição oral peculiar da região da Campanha. Outros regionalistas foram Alcides Maya, Amaro Juvenal e Darcy Azambuja.

Petas modernistas
Mário Quintana, Augusto Meyer e Raul Bopp formam a trindade modernista do Rio Grande do Sul.

Obras :

Mário Quintana:
* A rua dos catavendos
* Sapato florido
* Caderno H
* Esconderijos do Tempo
* Nariz de vidro

Augusto Meyer:
* A ilusão
* Sorriso interior
* Literatura & poesia, poema em prosa
* Machado de Assis
* Preto & Branco
* Guia do folclore gaúcho
* Segredos da Infância

Raul Bopp:
* Cobra Norato
* Urucungo
* Poesias
* America
* Longitudes

E havia também uma poetisa Lila Ripoll algumas de suas obras são:
* D mãos postas
* Céu vazio
* Por que?
* Águas móveis

Romance de 30

A obra mais importante deste período é, sem dúvida, a trilogia O Tempo e o Vento, de Veríssimo, que resgata duzentos anos da história do Rio Grande do Sul.

Literatura gaúcha contemporânea

Na poesia, destacam-se Carlos Nejar, um dos “imortais” da Academia Brasileira de Letras, Armindo Trevisan, Lara de Lemos e Moacyr Scliar.
Quanto aos ficcionistas gaúchos, podemos citar diversos autores: Josué Guimarães, Alcione Sortica, Luís Fernando Veríssimo, Lya Luft, José Clemente Pozenato, Tabajara Ruas, Luiz de Miranda, Luiz Antonio de Assis Brasil, João Gilberto Noll, Caio Fernando Abreu, Charles Kiefer, entre muitos outros.

Até hoje, a literatura gaúcha é um exemplo, com suas obras, que viraram novelas e ganharam reconhecimento no Brasil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário