Concurso Cultural - Poesias

 Poesia 1: A Aurora do meu Rio Grande

Quando se rompe a aurora

Lá no fundo, no horizonte

E o sol vem brotando

Na paisagem do meu Rio Grande

Quando a natureza desperta

E o calor contrasta com o orvalho

Cevo meu mate, bem quente

E admiro a passarinhada

Voando, de galho em galho.

Quando o meu rincão é iluminado

Pela luz do astro-rei 

Fico pensando disperso, saboreando

O doce-amargo que preparei

Quando o sol já vai se pondo

E é chegada a  hora de partir

Em minha mente seu gosto amargo

Sempre irá existir.

Poesia 2: Alma gaúcha

Peço todo dia ao pai do céu

Que abençoe o lugar onde nasci

Pois foi aqui que aprendi

A respeitar minha cultura

Onde soldados defenderam com bravura

Este meu lindo céu azul

És o meu Rio Grande do Sul.

No meu vestido de prenda

Bordado com fitas e rendas

Tão bonita fico

E lá de longe se escuta o grito

De um gaúcho de verdade

Que grita por liberdade

Amor, paz e solidariedade.

Meu Rio Grande amado

Meu Rio Grande querido

Nunca deixarei este pago

Pois aqui tenho muitos amigos.     

Poesia 3: Céu de Sangue

 Amarro o lenço no pescoço

Demonstrando o bagualismo

Chamo o caudilho ali do canto

E subo a lomba nem pestanear

Tu já sabe o que te espera

Toma agora aquela canha

Daquela que te gela a espinha

La se vamo camperear

Como todo gaúcho,

Cancheiro dos pampas

Pelear pela bandeira

Gritar a liberdade

É tche,

Liberdade não se compra

Levo no peito os sentimentos mais aguerridos

Daqueles que me acompanham desde o princípio

Por esse céu azul bonito

Que um dia foi vermelho

Retratando a amargura

Desse povo com bravura.

Poesia 4:Chama Crioula

  

Traz o gaúcho campeiro

a chama da tradição

e o orgulho no coração

daquele povo querido

vai passando de geração a geração

esse costume campeiro

que leva a tradição

para os pagos vizinhos

depende de nós preservar

essa bela tradição

e para que o costume do gaúcho

seja mantido no meu rincão.

Poesia 5: Pagos de silêncios

Querência das matas e florestas

Das flores belas em cada canto

Das mulheres nos ranchos em pranto

Esperando seu amado na guerra

Lutando pelo pago sagrado

No silêncio desta terra.

Em cada minuto que passava

A dor aumentava,

E lagrimas escorriam...

O piazito escondido no mato

Com medo da revolução,

No peito carregava

A tristeza daquele fato,

Não sabia se seu pai

E o manto sagrado,

Voltariam a salvo.

E os maragatos e chimangos

Peleando por esse chão

Era o lenço branco contra o colorado

Nunca deixando de lado, o seu amargo companheiro...

O chimarrão, pioneiro da nossa tradição.

E no coração traziam um grande sonho

De um dia dar a liberdade

Aqueles negros sofridos

Que viviam escondidos

Nos quilombos e senzalas.

Ao fim da tarde,

Quando a lida encerrava

Corpo moído se deitava

Ao ruído das matas...

E a lua vinha de manso

Abrir caminhos de luz daquela imensa escuridão

E no coração... a dor de ter que enfrentar

Mais um dia de solidão.

Depois que a guerra findara,

Com os campos já conquistados

Rio grande passou a ser chamado.

Esta Terra, com as mais viçosas flores,

Brinco de princesa tão charmosa...

E os gaúchos, contando umas prosas

Com o mate na mão,

A garra desse povo

Mostrou a todos, a força do nosso rincão.

Poesia 6: Poesia

A velha bandeira gaúcha

Estampada de honra e glória

Foi cravada na história

Pelas mãos dos farroupilhas

Que seguiram firma na trilha

Numa guerra sem igual

Travada nas coxilhas

Contra o governo imperial.

Montados em seus cavalos

Com garruchas estavam armados

Tiros sendo disparados

Sem saber de que posição

Esquentava o coração

Dos gaúchos verdadeiros

Que se doaram por inteiro

Para esta revolução.

Cada gota de sangue gaúcho

Que nos campos foi derramado

Mostra o sentido sagrado

Desta revolução

Que para acabar com a corrupção

Dos imperialistas que no poder estavam

Esta guerra declararam

Sobre o nosso chão.

E cada golpe de adaga

Se traduz numa intimidade

Em dois símbolos de verdade

Que estão sobre o nosso chão

Oradores da tradição

Que sem dúvida posso falar

Que nos dois você irá encontrar

A história da Revolução.

Um deles é o chimarrão

Carinhosamente de mate chamado

Que junto dos farroupilhas no pago

Em noites de escuridão

Esquentava o coração

Dos guerreiros abençoados.

O outro é a bandeira

A fiel e brava companheira

Dos guerreiros Riograndenses

Em suas cores reluzia

Em seu brasão ela pedia

Os seus ideais farroupilhas.

Qual a sua poesia favorita??? Expresse a sua opinião!!! O CTG Sentinela da Coxilha agradece!

Palavra de Guri

BOLEADEIRA

Com
Lucio Heleno Trombetta
1º Guri Farroupilha
CTG Sentinela da Coxilha

Boleadeira é uma espécie de funda, uma arma muito utilizada pelo gaúcho, criada em meados de 1603 para caçar nas grandes pradarias do pampa riograndense, uruguaio e argentino. Era lançada nos pés do animal enquanto ele corria, causando-lhe assim, a queda e possibilitando ao caçador ir ao local dessa queda e matar o animal.

A boleadeira é composta de bolas metálicas ou pedras arredondadas (bolas ou boleadoras em castelhano) amarradas entre si por cordas, tendo em cada uma das extremidades, uma das bolas.

Lançadas girando sobre si, elas vão ao encontro do alvo, geralmente as pernas de um animal quadrúpede, que leva um tombo na hora, ficando imobilizado. Usada normalmente na captura do gado na campanha, as boleadeiras também foram, mais tarde, utilizadas na guerra.

A boleadeira de duas bolas, ou nhanduzeira (avestruzeira) é utilizada para caça, especialmente do nhandu ou ema, enredando-se nas patas do animal quando lançada. Também foi usada pelos índios nas guerras, para enredar as patas dos cavalos montados pelos conquistadores, causando a queda dos dois e possibilitando o ataque e morte do cavaleiro.

Ao que tudo indica, a boleadeira de três bolas - também chamada de Três Marias - foi criada com base na boleadeira de duas bolas dos índios, pelos homens do pampa. Ela também tem seu uso principal na caça, sendo utilizada eventualmente na guerra, da mesma forma que a de duas bolas. Era um utensílio muito utilizado para capturar os animais de pequeno e médio porte.

Patrão Gentil Santo Andreolla, 1º Guri Lucio Trombetta e o Tradicionalista Paulo Domingos Savaris

Seminário de Prendas e Peões

É com grande alegria, que convidamos a todos os tradicionalistas deste nosso Rio Grande, para um Seminário de Prendas e Peões, que realizar-se-á no próximo domingo, dia 16 de Setembro de 2012, no auditório da Câmara Municipal de Vereadores (ao lado da Prefeitura Municipal, em frente à praça onde está sendo realizada a Semana Farroupilha), a partir das 9hs:00min, com o credenciamento dos participantes.

O evento contará com a participação das prendas e peões da entidade, bem como, os representantes da 28ª RT, que apresentarão um Painel com diversos temas tradicionalistas.

Ainda, teremos a palestra do Sr. Paulo Domingos Savaris, que abordará tema referente à Formação da 28ª RT e as dificuldades encontradas na época, dentro do tema central “Abrace a sua família tradicionalista”, tema anual do MTG.

Será fornecido certificado de participação aos presentes, o qual poderá ser utilizado nos concursos de prendas e peões, uma vez que é um evento cultural.

Participem! Será uma grande alegria receber você em nossa querência!



                                           Palavra de Guri           

O Cavalo

Com

Igor Dalmolin

2º Guri Farroupilha do CTG Sentinela da Coxilha

        O cavalo crioulo, carinhosamente chamado de pingo pelo gaúcho, é um dos símbolos do Rio Grande do Sul, por isso, resolvi falar dele.

         Antigamente, o cavalo era um meio de transporte normal e também era muito usado para os agricultores trabalharem na roça, mas agora ele não é mais muito usado como meio de transporte e de instrumento de trabalho, ele foi substituído por carros, motos, tratores...

         Agora quem tem cavalo são, na maioria, só os que gostam da tradição gaúcha. Eles usam para rodeios, cavalgadas, passeios, para tocar e olhar o gado.      Eu uso o cavalo para passeios. Vou à casa de meu avô, encilho o cavalo e vou passear pelo interior.

         Agora vou ensinar como se encilha o cavalo:

Buçal: Lembre-se, a primeira parte da encilha é o buçal. Sempre pegar o cavalo pelo cabresto. É errado colocar o freio antes de qualquer parte da encilha e também segurar e amarrar o pingo pela rédea. Uma boa escova antes de começar a encilha deixa o pelo mais bonito e ajuda a tirar gravetos que ficam no lombo do cavalo ocasionando um possível ferimento.

Freio: Sempre coloquei por segundo, pois quando se coloca o freio o cavalo sente que o peão já tem domínio sobre ele e se aquieta.

Baixeiro/Xergão:A primeira peça que vai ao lombo do cavalo, de lã de ovelha que serve pra confortar os arreios no lombo do cavalo.

Carona: É usada depois do baixeiro, com a finalidade do suor do cavalo não passar pro basto, evitando um possível apodrecimento.

Basto: O basto é um dos arreios mais usados, é bem simples composto por costura, cabeça e os bastos.Tem uma parte que é conhecida como estribeira, espelho e travessão, já ouvi estas últimas duas em diferentes partes do estado, pendurado na argola do espelho estão os loros e abaixo os estribos.

Cincha: Composta por travessão, barrigueira, látego (para apertar) e sobre látego (para regular) na barriga do cavalo. Peonada, não coloquem a barrigueira muito pra frente porque pode assar, e nem muito pra trás, porque além de tirar o fôlego do cavalo pode correr para trás e afrouxar os arreios. Deixem a barrigueira no “osso do peito” do cavalo.

Peiteira: Antes de apertar a cincha, coloca-se a peiteira e prende-se ela nas argolas da cincha. Esta peça é usada geralmente em regiões onde o relevo é mais acidentado, como a Serra Gaúcha, com a finalidade dos arreios não correr para trás.

Pelego: Usado bastante o preto da ovelha crioula, que serve pra um maior conforto pro peão, bom lembrar que antigamente o pelego serviu de colchão pros antigos tropeiros, e ainda serve.

Sobre Cincha: Composta também por travessão, barrigueira, látego e sobre látego e cinchador (esta peça que diferencia a cincha) é ali onde é apresilhado o laço do peão, só para salientar mesmo, o antigo cinchador é um couro e uma argola na ponta preso na argola da cincha, hoje em dia é comum ver uma peça chamada “destorcedor” no lugar do cinchador  onde facilita pra destorcer o laço. Lembre-se de no entrevero explicar o que é realmente um cinchador.

Igor Dalmolin encilhando o cavalo do seu avô paterno.

O CTG Sentinela da Coxilha no dia do Jovem Tradicionalista

Neste dia 05 de Setembro de 2012, o Departamento Jovem do CTG Sentinela da Coxilha, em parceria com as prendas e peões gestão 2012/2013, realizaram atividades alusivas ao dia do Jovem Tradicionalista, comemorado nesta data.

Após reuniões para programação das ações que seriam desenvolvidas nesta data, bem como, designação do papéis de cada um nestas ações, a entidade optou por homenagear a Juventude Gaúcha da seguinte forma:

- Divulgação da data na Rádio Comunitária local: As prendas Alana Devitte Fabris (representante do casal jovem da entidade) e Gabriela Tatto Roggia (1ª Prenda Juvenil da 28ª RT), compareceram, às 15hs:00min, na Rádio Comunitária do município de Caiçara-RS, com o intuito de divulgar a história do Dia do Jovem Tradicionalista, explicando o porque dele ser comemorado em 05 de Setembro, bem como, falar sobre a importância do tema definido para esta data, em 2012, qual seja: O sentido e o valor do tradicionalismo.  

- Dia do Desafio do Jovem Tradicionalista: A partir das 18hs:30min, na sede provisória do CTG Sentinela da Coxilha, com a organização e participação das prendas e peões da entidade, foram desenvolvidas as seguintes atividades, como uma forma de integração dos departamentos campeiro, artístico e cultural da entidade:

     a) Apresentações Artísticas: Coordenadas pela prenda do Casal Jovem Alana Devitte Fabris, foram efetuadas apresentações de canto e violão, pelas prendas Carolina e Mayara, acompanhadas do Guri Igor; e poesias foram declamadas pelas prendas Laura e Larissa. Ainda, foram explicados os temas do Dia do Jovem Tradicionalista, bem como, a história desta data, de forma a trazer para as crianças e jovens presentes no evento, um pouco mais de conhecimento sobre a nossa história.

    b) Apresentação campeira: Os guris da entidade, acompanhados pelo peão do casal jovem e o 1º Guri Farroupilha da 28ª RT Cristhian Lovis, demonstraram como é encilhado um cavalo, explicando brevemente, os itens que compõem a encilha, e a função de cada um.

     c) Apresentação Cultural: Através da formação de uma roda de chimarrão, onde foi explicado o tema: O sentido e o valor do tradicionalismo pelo organizadores do evento, abrindo espaço para que todas as crianças e jovens presentes pudessem se manifestar, falando um pouco sobre a sua participação no movimento tradicionalista gaúcho. A adesão foi muito interessante, provocando nas crianças, a curiosidade de aprender um pouco sobre o outro, e sobre o movimento organizado.

Agradecemos a todos que desenvolveram as atividades nesta data, pelo comprometimento com que o fizeram, bem como, a todos que prestigiaram o trabalho desenvolvido pelos jovens do CTG Sentinela da Coxilha.

05 de Setembro - DIA DO JOVEM TRADICIONALISTA!

 

O jovem cada vez mais vem se destacando no meio tradicionalista, por suas ideias, atitudes e suas realizações. Essa valorização também se deve ao fato de serem exemplos para as crianças, e também considerados o futuro do Movimento Tradicionalista organizado.

Para valorizar e incentivar a participação dos Jovens no Movimento Tradicionalista Gaúcha, no ano 1991, durante o 36º Congresso Tradicionalista Gaúcho, no CTG Julio de Castilhos, na cidade de mesmo nome, foi oficializado o Dia do Jovem Tradicionalista, esse que é comemorado anualmente no dia 05 de Setembro. 

A data foi escolhida por uma razão histórica: Porto Alegre decidiu erguer um Panteon para abrigar os gloriosos despojos dos heróis farroupilhas. Os restos de Bento Gonçalves já estavam honrosamente guardados na base do monumento erguido na cidade de Rio Grande, mas David Canabarro estava quase esquecido em Santana do Livramento. Em Porto Alegre, um moço do colégio Julio de Castilhos, filho de Livramento, procurou a Liga de Defesa Nacional e se ofereceu para organizar um piquete gauchesco para dar escolta a cavalo ao féretro de David Canabarro, que vinha para inaugurar o anunciado Panteon. Recebida a autorização, João Carlos D'Ávila Paixão Côrtes saiu por Porto Alegre a catar companheiros para a aventura, arreios e cavalos.

 Assim, no dia 5 de setembro de 1947, ele montou garbosamente com mais sete companheiros, arrancando aplausos da multidão ao longo da avenida Farrapos, até a Praça da Alfândega, onde o desfile fez uma parada estratégica. Eles ficariam na história como os Oito Magníficos, os verdadeiros iniciadores do Movimento Tradicionalista. Sendo assim, o Dia do Jovem Tradicionalista remonta à década 50, essencialmente pela iniciativa de jovens como Paixão Côrtes e João Carlos D’Ávila, entre outros.

         Neste ano, as comemorações alusivas ao Dia do Jovem Tradicionalista têm como tema: MTG - O sentido e o valor do tradicionalismo. Tal tema foi escolhido objetivando despertar entre os jovens o verdadeiro sentido de ser tradicionalista, através de atividades que impulsionem em cada um, questionamentos referentes ao seu papel e sua função no tradicionalismo, em especial, em sua entidade, despertar uma  verdadeira consciência do EU Tradicionalista, minha função e porque quero ser Tradicionalista.

        O tema foi proposto pelo Departamento Jovem do MTG, objetivando que todas as 30 Regiões Tradicionalistas do Estado, desenvolvam as mais diversas atividades neste dia, visando resgatar a consciência tradicionalista, divulgando a importância do papel do jovem para o movimento, e também, comemorar a data. Entre as atividades previstas, estão: 

 Divulgar através da mídia (jornais, televisão e rádio) a  história do Dia do Jovem Tradicionalista e o 

Tradicionalismo hoje; 

 Promover seminários, palestras, oficinas, gincanas, sobre a temática, abordando a história do Tradicionalismo Organizado, as Personalidades, os Documentos Basilares; 

 Vivenciar momentos da participação do Jovem no Tradicionalismo Organizado através de peças teatrais e exposição de fotografias; 

 Promover integração de jovens (especialmente de invernadas artísticas e campeiras) de diferentes entidades tradicionalistas para momento de confraternização e busca de conhecimento sobre a cultura gaúcha e assim a consciência do verdadeiro sentido de ser tradicionalista na essência de cada um; 

 Promover debates sobre o tema, com os questionamentos: O que é Tradicionalismo para mim? Porque sou Tradicionalista? O que representa para mim a minha Entidade? O que o Tradicionalismo acrescenta em minha vida? O que eu sei sobre Tradicionalismo? Qual a diferença entre Ser e Estar Tradicionalista e em qual categoria me classifico? O que é  MTG?  O que eu poderia fazer para ser um Tradicionalista?...; 

 Levar as escolas e instituições de ensino, em especial a universidades, material sobre o que é Tradicionalismo e o que é MTG, assim promover divulgação do nosso trabalho. 

 Levar ao conhecimento dos poderes públicos (executivo e legislativo) a atuação do jovem tradicionalista na sociedade;

 Nas Inter Regionais será realizado gravação de depoimentos e entrevistas. 

        Proposta de atividade para ser desenvolvida no dia 05 de setembro de 2012, Dia do Jovem Tradicionalista ou final de semana próximo: DIA DO DESAFIO DO JOVEM TRADICIONALISTA

      Promover uma grande integração de jovens das entidades, de diversas áreas de atuação (campeira, artística, cultural), para uma apresentação do segmento, seguido de grande debate sobre o Sentido e o Valor do Tradicionalista. 

        Noticiar a atividade realizada para a comunidade regional abrangente. 

         O Departamento Jovem do CTG Sentinela da Coxilha, conjuntamente com as prendas e guris da entidade, irá realizar duas ações, com o apoio do Departamento Cultural, no dia 05 de Setembro de 2012, no município de Caiçara-RS. Para marcar esta data, serão realizadas diversas atividades com os jovens integrantes da entidade, nas mais variadas áreas (campeira, artística e cultural), a partir das 18hs:30min, no Parque Municipal Guilherme Perlin.

         Convidamos a todos para participarem e prestigiarem nosso jovens tradicionalistas!!

Palavra de Prenda

 Movimento da Legalidade



Com 
Laura Biselo Piton
2ª Prenda Juvenil do CTG Sentinela da Coxilha

     Insistindo na necessidade de cumprir-se a constituição a qualquer preço, o governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, cunhado de João Goulart, mobilizou-se. Imediatamente formou a “Cadeia da Legalidade”, uma rede das rádios gaúchas que, desde o porão do Palácio Piratini, conclamava o povo a ir para as ruas a fim de dar o seu apoio à normalidade constitucional e contra o golpe da junta militar de Brasília.

     As tropas da Brigada Militar foram então colocadas em estado de alerta para defender o Palácio e armou-se o clima de guerra civil. A capital do Estado tornou-se, durante os doze dias que durou a crise, uma praça-de-guerra. O Brasil dividiu-se. De um lado estavam os legalistas, mobilizados por Leonel Brizola e apoiados por parte considerável da sociedade civil que se mantinha fiel à constituição; do outro, alinhavam-se os golpistas da junta de Brasília, cuja sustentação civil mais significativa vinha do tonitruante Carlos Lacerda, o mais expressivo líder da UDN e velho inimigo dos getulistas.

     O general Machado Lopes, comandante do III Exército, com controle sobre os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, em nome da legalidade e para não precisar reprimir as massas que apoiavam o governador gaúcho nas ruas de Porto Alegre, terminou por aderir ao movimento. Gesto que provocou “um racha” nas forças armadas brasileiras.

A Solução Parlamentarista

     Entrementes, políticos e militares do centro do país negociavam uma solução constitucional que evitasse uma guerra civil e superasse a crise. Destacava-se, entre eles, Tancredo Neves, hábil parlamentar mineiro que tinha livre trânsito entre as partes conflitantes (Tancredo Neves era um político conservador, mas fora ministro da justiça de Getúlio Vargas, em 1954). Com esse fim, aprovou-se a chamada solução parlamentarista.

     Por meio da emenda constitucional nº 4, aprovada às pressas em 2 de setembro de 1961, alterava-se o regime republicano brasileiro, substituindo o presidencialismo pelo parlamentarismo. João Goulart foi informado que poderia ser empossado desde que aceitasse dividir o poder executivo com um primeiro-ministro indicado pelo Congresso.

     O Vice-Presidente, que estava retornando ao Brasil via Uruguai, concordou com a proposta em nome da paz política e para evitar derramamento de sangue. Voou então de Porto Alegre para Brasília para assumir um cargo com poderes podados. Numa emocionante cerimônia realizada no Congresso Nacional no dia 7 de setembro de 1961, ele finalmente conseguiu receber a faixa presidencial que Jânio Quadros não soubera honrar.

Recado:

Lembramos às prendas e peões do CTG Sentinela da Coxilha, gestão 2011/2012 e 2012/2013, de que amanhã de noite, deverão entregar os trabalhos referente à carta de princípios, bem como, levar as idéias para o Dia do jovem Tradicionalista, e ainda, os estudos sobre o tema do Tchêncontro 2012: Movimento da Legalidade.

Pedimos, também, que quem ainda não entregou o material com a foto para divulgação no blog, que o faça até amanhã, que é o prazo final para a entrega.

Aproveitamos também, para convidar quem tiver disponibilidade, para auxiliar nas atividades - oficinas - que serão desenvolvidas amanhã a noite, a partir das 18hs:40min.

Agradecemos a atenção, e quaisquer dúvidas, poderão ser questionadas aqui mesmo no blog, através de comentário, que será respondido ao final de cada dia.

Um forte quebra-costela,

Departamento Cultural

CTG Sentinela da Coxilha

Divulgado o resultado da Ciranda de Prendas e Entrevero Cultural de Peões do CTG Sentinela da Coxilha

          Na sexta-feira, dia 24 de Agosto de 2012, no Parque Municipal Guilherme Perlin de Caiçara-RS, realizou- se o tradicional Jantar da Polenta, e na oportunidade, foram revelados os resultados da Ciranda de Prendas e Entrevero de Peões, ocorrido no dia 21 de Julho de 2012.

          O evento teve início as 21hs:00min, com o Jantar e seguiu-se a revelação do resultados, onde a classificação foi a seguinte:

- 1ª Prenda Dente de Leite - Mayara Volpatto Franco

- 1ª Prenda Mirim - Maria Eduarda Zim

- 1ª Prenda Juvenil - Karoline Paola Cocco

- 2ª Prenda Juvenil - Laura Biselo Piton

- 3ª Prenda Juvenil - Erika Delalibera

- 1º Guri Farroupilha - Lucio Trombetta

- 2º Guri Farroupilha - Igor Dalmolin

- 3º Guri Farroupilha - Matheus Posser

- Casal Jovem - Alana Fabris e Lucas Trombetta

Gestão 2012/2013

          Após a divulgação do resultado, seguiu-se o fandango com a Banda Laço de Guri, que animou os presentes com belas canções gaúchas. 

          Em nome do Departamento Cultural da entidade, agradecemos às prendas e o guri gestão 2011/2012, pela prestimosa ajuda na decoração do painel para as fotos do evento, bem como, pelo empenho e dedicação que demonstraram para com o movimento tradicionalista gaúcho, neste ano de prendado, em que representaram o CTG Sentinela da Coxilha. Certamente, foi muito gratificante trilhar este caminho com vocês. Parabéns, sempre!

Gestão 2011/ 2012

Palavra de Prenda

COMO SURGIU O TRADICIONALISMO?

Com
Gabriela Tatto Roggia - 1ª Prenda Juvenil da 28ª RT
Karoline Paola Teixeira Cocco - 1ª Prenda Juvenil do CTG Sentinela da Coxilha

          O tradicionalismo, é um movimento cívico-cultural, uma tradição em marcha, resgatando valores, e projetando gaúchos para o futuro.

          A história do tradicionalismo surgiu na primeira quinzena de Setembro, em 1947. Teve início com um grupo de oito jovens que eram estudantes do Colégio Júlio de Castilhos, em Porto Alegre-RS. Estes estudantes vieram das fazendas do interior do Estado, e para matar a saudade de casa, vestiam-se com bombachas, botas e se reuniam para tomar chimarrão.

          Um estudante chamado João Carlos Paixão Cortez, juntamente com outros estudantes, resolveram criar uma entidade para preservar a tradição. Em 1947, surgiu o Grêmio Estudantil, do qual Paixão Cortez fazia parte. Criou um Departamento da Cultura Gaúcha e já se organizava a comemoração para o 20 de Setembro. 

          Neste ínterim, o Governo do Estado iria trazer de Livramento, os restos mortais do líder Farroupilha, David Canabarro, para a Capital. Paixão Cortez teve a ideia de acompanhar o cortejo com gaúchos pilchados e a cavalo. Escoltaram os restos mortais do líder farroupilha, em sua homenagem. Nascia ali, uma integração com ideais de manifestação da cultura gaúcha.

          Em 1947, após a Segunda Guerra Mundial, sentia-se uma forte influência estrangeira acima da nossa cultura. Era a época da Coca-Cola. Assim, mobilizaram-se para que as nossas raízes não fossem esquecidas.

          O Grupo do Oito, chegando perto do mês de Setembro, através do seu líder, Paixão Cortez, solicitou autorização para retirar uma centelha de fogo da Semana da Pátria, e transportá-la até a Escola Júlio de Castilhos, onde ficou acesa em um candeeiro, até o dia 20 de Setembro, sendo que durante a semana, houve festejos, fandangos, poesias e trovas. A partir de então, surgiu a Semana Farroupilha.  

          Depois, estes estudantes fundaram, em 1948, o primeiro Centro de Tradições Gaúchas, o 35 CTG. A partir de então, este movimento iniciou sua expansão pelo Rio Grande do Sul, ultrapassando fronteiras e países. Salienta-se que o tradicionalismo começou com estudantes, jovens, em uma escola.

1ª Prenda Juvenil do CTG Sntinela da Coxilha - Karoline e 1ª Prenda Juvenil d 28ª RT - Gabriela

ATIVIDADES PARA QUARTA-FEIRA 22/08/2012

          Lembramos às prendas e peões do CTG Sentinela da Coxilha, gestão 2011/2012 e 2012/2013, que quarta-feira dia 22 de Agosto, devem entregar à Coordenadora Cultural do CTG, o trabalho sobre a Carta de Princípios, conforme solicitação.

          Aproveitamos ainda, para reforçar o convite à todos os tradicionalistas da entidade, maiores de 16 anos, que tenham interesse em participar do Curso de Formação Tradicionalista - CFOR, que acontecerá no próximo dia 08 de Setembro de 2012, em um dos CTG's da 28ª RT, que devem entregar a documentação (cópia do CPF, RG e Cartão Tradicionalista) bem como, o comprovante do depósito de R$ 35,00 no dia 22/08 para aCoordenadora Cultural, Sra. Katiê. Aproveitaremos o encontro de patrões que realizar-se-á no dia 26 de Agosto, para entregarmos à coordenadoria regional, as inscrições da entidade.

Palavra de Guri

Com Cristhian Lovis
1º Guri Farroupilha da 28ª Região Tradicionalista

O Gaúcho

O gaúcho é um estado de espírito. Pode vir a ser qualquer indivíduo do universo; basta que cultive nossos usos e costumes,s eja nobre de espírito e, sobretudo, respeite a tradição e ame este chão como sua pátria.

         Uma das mais conceituadas opiniões sobre a cultura gaúcha, é do historiador inglês Taylor Edward Burnett:

“A cultura é um todo complexo, que inclui os conhecimentos, as crenças, a arte, a moral, as leis, os costumes e todas as demais disposições e hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade”.

1º Peão Farroupilha do RS - Murilo e 1º Guri Farroupilha da 28ª RT - Cristhian